segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Mais responsa colegas.

Saudações a todos.

Minha primeira postagem vem como um desabafo. Entendi necessária uma contraposição(atividade essencial na vida democrática) as verdades absolutas que a mídia construiu em torno de si mesma. Sou estudante, 20 anos, e antes que venham subter minhas intenções aqui a alguma conspiração maligna ,planejada por aqueles que detém o poder, esclareco que tal iniciativa não surge de forma tão interessante assim. Só tenho opniões que não vejo refletidas, nem de perto, com as disseminadas pelos maiores meios de comunicação.

Ao meu ver, existe sim uma grande distorção da realidade dos fatos, e, sobretudo, das analises feitas pela mídia sobre os acontecimentos da vida politico-social brasileira. Talvez, por grande parte da elite da impressa ter tido sua formação intelectual e profissional, sob o período ditatorial, e assim terem travado uma verdadeira e corajosa guerra contra a repressão da informação, tenham eles se esquecido do fundamental papel que exercem para democracia brasileira. Acham, salvo raras exeções, que o fim da censura significou o direito de dizer o que quiser, quando quiser, independente de reais fundamentos, e de suas consequêcias. Deixaram de assumir a função social que lhes cabe, para virarem os donos da verdade.

Não discordo que o cenário politico brasileiro é vergonhoso. Não discordo que hajam falhas, grandes falhas nas raízes das instituições públicas brasileiras. O que me incomoda é a crítica pela crítica. Ou pior, a crítica pela grana. Sem objetividade, sem conclusões, o que eu vejo é uma chuva de "achismos", que não só não contribuem para conscientização da sociedade, como espalham a semente da descrença, da derrota. Às vezes por terem realmente se perdido, na função de jornalista que lhes é incumbida. Em outras, e ai muito mais grave, pela busca da repercussão que vende, e tudo isso a custo da mentira, da inverdade.

A função da impressa é alertar para as mudanças e fatos sociais. E criticar, com unhas, dentes e opniões, aquilo que se entende prejudicial para a sociedade. Contudo, o contra-ponto é necessário. Sem ele a crítica perde todo seu papel. Falemos dos políticos corruptos e incompetentes. Falemos do jeitinho brasileiro(o ruim) instituido como uma praga em todas as camadas da sociedade. Falemos das desigualdades sociais, que abragem fatores economicos, racias, regionais entre outros. Mas falemos tambem daqueles que buscam a melhoria do país. Os políticos sérios que trabalham para o progresso da nação e para a melhoria da condições sociais do povo. Falemos daqueles que batalham para espalhar a educação e cultura entre os jovens. Falemos de ambos, para que nas próximas eleições possamos distinguir com facilidade, o herói do bonzinho. O capaz do incompetente. O corrupto do honesto.

Precisamos estabelecer essa separação, daquilo que presta e o que é descartável. E precisamos faze-lo urgentemente. antes que a juventude perca totalmente a esperança na política brasileira. eu ainda acredito nessa causa, mas se exige pressa. Por que se nós deixarmos eles tomarem conta, as consequências serão irreverssivéis(o profeta, hehe brincadeira!) Vale lembrar que somos nós, todos nós que elegemos nossos representantes.

Procure quem está disposto a ajudar o país. E mais atento ainda naqueles que pretendem continuar sugando dele.

Salve.

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