Nem sempre o tempo é tempo
Hora passa como quer
E não como quer o relógio
Vezes rápido, vezes lento
Relógio que não marca o tempo
Pois o tempo é quem marca.
Quanto tempo que faz tempo?
E, quanto o tempo faz?
Faz esquecer e disdoer
A dor que a um tempo atrás
Acreditei ser a maior
Porque era dor demais.
Foi-se o tempo.....
Foi-se a dor...
E a lembrança, não doída
De tempo em tempo se renova
E na cova, quando meu tempo vier
(e ai de vir)
Dessa dor já esquecida, venha eu a me lembrar. E rir.
Hoje faz sol !... Que tempo bom!
Arthur Brok
domingo, 27 de dezembro de 2009
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